GH: o que é e como sua deficiência ou excesso podem nos afetar
Você já ouviu falar no GH?
Conhecido a partir dessas duas letrinhas, o Growth Hormone ou hormônio do crescimento desempenha importante protagonismo no desenvolvimento e funcionamento do corpo humano.
Produzido pela hipófise, uma pequena glândula localizada em um espaço ósseo chamado sela túrcica, próxima ao nosso cérebro, esse hormônio é responsável por uma série de processos metabólicos e promove o crescimento e a regeneração celular nos seres humanos.
No entanto, quando existe uma deficiência ou excesso na produção de GH, tanto em crianças, quanto em adultos, podem surgir impactos significativos na saúde e no bem-estar do paciente.
Quer saber mais sobre o GH, seu papel no organismo e como a sua deficiência ou excesso podem nos afetar?
É só continuar a leitura do post!
Funções do GH no organismo
Como dito anteriormente, o GH ou “Growth Hormone” é o termo em inglês para o hormônio do crescimento, também conhecido como somatotropina.
Ele é responsável por diversas funções em nosso organismo.
Dá só uma olhada em tudo que esse hormônio multifacetado é capaz de fazer nele!
Estimulação do crescimento
Ao estimular a divisão celular do nosso corpo, ou seja, a mitose (lembra das aulas de biologia?), o GH é um dos grandes responsáveis pelo crescimento dos nossos ossos e estatura.
Regulação do metabolismo
O hormônio também tem forte influência no metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas.
Ele estimula a quebra de gorduras e a liberação de ácidos graxos, ajudando a mobilizar as reservas de energia do organismo, além de promover a captação de glicose pelas células, o que pode reduzir os níveis de açúcar no sangue.
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Aumento da síntese de proteínas
O GH, ainda, aumenta a síntese de proteínas, promovendo o crescimento muscular e a regeneração dos tecidos.
Isso é essencial para a manutenção da massa muscular, cicatrização de feridas e reparo celular, você sabia?
Modulação do sistema imunológico
Acha que terminou?
O hormônio do crescimento também desempenha um papel na regulação do sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções e no equilíbrio das respostas imunológicas.
A partir do final do último tópico, onde falamos de cicatrização de feridas e reparo celular, essa parte já dava meio que para adivinhar, não é mesmo?
Contribuição para a saúde óssea
E se o GH é um dos responsáveis pelo crescimento dos nossos ossos, isso significa dizer que o hormônio também é fundamental para a mineralização óssea.
A mineralização óssea nada mais é do que o ganho de massa mineral em nossos ossos, indispensável para que eles cresçam de forma adequada e fortes.
Promoção da homeostase
A somatotropina (outro nome para o GH, como comentamos anteriormente) ajuda a manter a homeostase do organismo, ou seja, a capacidade dele de se manter estável e regulado.
Bom, pela quantidade de funções do hormônio do crescimento, é possível ver o quanto tê-lo em deficiência ou mesmo em excesso pode ser prejudicial para nós, certo?
E é sobre isso que iremos nos aprofundar agora!
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Como a deficiência de GH pode nos afetar
Quando o hormônio do crescimento é produzido menos do que deveria, pode-se haver um retardo no crescimento (quando ocorrido na infância), resultando em baixa estatura, redução da massa muscular e aumento na gordura corporal.
Considerando que ele também é extremamente importante para a conservação da saúde dos nossos ossos, ao estar em deficiência, pode haver uma menor densidade mineral óssea e consequente fragilidade, aumentando o risco de fraturas.
Alguns estudos sugerem, ainda, que a deficiência de GH pode levar a alterações no metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas, o que levaria a níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, além de afetar o controle do açúcar no sangue; bem como causar a alterações no humor, falta de concentração e dificuldades cognitivas.
Como o excesso de GH pode nos afetar
Já quando o hormônio do crescimento é produzido em excesso durante a fase adulta, ocorre o que chamamos de hipersecreção de GH ou acromegalia.
Ao ocorrer na infância, o gigantismo é o sintoma mais comum.
Independente da fase, essa disfunção pode ser a grande responsável por alterações faciais e corporais, problemas cardiovasculares, distúrbios metabólicos e do sono, e um comprometimento da nossa saúde óssea.
Tratamento para cada um dos casos
“Dra. Flavia, como tratar o excesso ou a deficiência de GH?”
Cada caso será um caso e deverá ser avaliado junto ao seu médico endocrinologista de confiança.
Pode ser que ele ou ela recomende uma terapia de reposição hormonal (quando em deficiência) ou cirurgia de remoção do tumor que pode estar causando o excesso de produção do GH.
Conjuntamente, tratamentos com medicamentos podem ser prescritos para diminuir a produção de GH ou bloquear seus efeitos.
Os análogos de somatostatina, como o octreotido ou o lanreotido, são frequentemente usados para inibir a liberação de GH. Outra opção é o uso de antagonistas do receptor de GH, como o pegvisomanto, que bloqueiam os efeitos do GH no corpo.
Independente de qual seja o indicado para o seu caso ou daquele familiar que você acompanha, é imprescindível fazer uma consulta e uma bateria de exames para confirmar não apenas o tratamento adequado, como também o diagnóstico, combinado?
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