O que é e para que serve a glândula paratireoide - Drª Flávia Tessarolo

O que é e para que serve a glândula paratireoide


Se você já ouviu falar da glândula paratireoide, mas ainda não entende muito bem o que ela faz no seu corpo e para que serve, não se preocupe! 

Hoje é o seu dia de sorte!

No post de hoje, eu vou explicar tudo de forma simples e bem fácil de entender. 

Para conferir, é só continuar a leitura!

Entendendo a função da glândula paratireoide no nosso corpo

A glândula paratireoide é uma pequena glândula do tamanho de uma lentilha localizada na região do pescoço, atrás da glândula tireoide. 

Apesar do nome parecido e da proximidade com a glândula, ela não tem relação direta com a tireoide, mas desempenha um papel fundamental no equilíbrio dos níveis de cálcio, fósforo e vitamina D no nosso organismo.

No total, são quatro delas. 

Sua principal função é produzir o hormônio paratireoideo (PTH), também conhecido como paratormônio, que atua estimulando a liberação de cálcio dos ossos para o sangue, reduzindo a quantidade de cálcio eliminada pela urina e aumentando a absorção de cálcio no intestino. 

Isso é essencial para manter a saúde dos ossos, músculos, nervos e coração.

Você já conhecia?

Principais complicações que podem acometer a sua glândula paratireoide

Quando a glândula paratireoide não funciona corretamente, podem ocorrer diversas complicações. 

Hiperparatireoidismo

Uma das condições mais comuns é a hiperparatireoidismo, que ocorre quando a glândula produz excesso de PTH. 

Dizemos, assim, que temos uma condição de paratormônio alto, o que pode levar a um aumento nos níveis de cálcio no sangue e a uma diminuição do fósforo por lá, causando sintomas como fadiga, fraqueza muscular, dor óssea, sede excessiva, dor abdominal, pedras nos rins e até problemas cardíacos.

O hiperparatireoidismo pode levar a osteopenia e osteoporose.

O hiperparatireoidismo pode se manifestar de diferentes formas, sendo classificado em primário, secundário e terciário, dependendo das suas causas e características.

No hiperparatireoidismo primário, a disfunção ocorre diretamente nas glândulas paratireoides. 

Já no hiperparatireoidismo secundário, a disfunção das glândulas paratireoides é uma resposta a uma condição subjacente. Isso pode ocorrer devido à deficiência de vitamina D ou cálcio, como após uma cirurgia bariátrica, onde a absorção desses nutrientes é reduzida.

Por fim, no hiperparatireoidismo terciário, as glândulas paratireoides tornam-se hiperativas devido a uma condição subjacente crônica, como insuficiência renal. 

Nesse caso, as paratireoides continuam a produzir PTH excessivo mesmo após a correção da condição original.

Essas diferentes formas de hiperparatireoidismo têm causas distintas e podem exigir abordagens de tratamento específicas, sendo importante a avaliação médica adequada para determinar a melhor estratégia de manejo para cada caso.

Hipoparatireoidismo

Por outro lado, o hipoparatireoidismo é uma condição em que a glândula paratireoide produz muito pouco PTH (paratormônio).

Isso pode resultar em níveis baixos de cálcio no sangue (hipocalcemia), causando sintomas como formigamento nas mãos e pés, cãibras musculares, convulsões e até mesmo arritmias cardíacas.

Também pode levar a níveis altos de fósforo no sangue (hiperfosfatemia)

Como tratar as complicações da glândula paratireoide

O tratamento para as complicações da glândula paratireoide depende do diagnóstico feito pelo médico especialista. 

No caso do hiperparatireoidismo, o tratamento pode incluir monitoramento dos níveis de cálcio no sangue, medicamentos para controlar os sintomas e, em casos mais graves, cirurgia para remover parte ou toda a glândula paratireoide.

Já no hipoparatireoidismo, o tratamento geralmente envolve suplementação de cálcio e vitamina D para corrigir os níveis baixos desses nutrientes no sangue. 

Além disso, é importante seguir uma dieta rica em cálcio e evitar alimentos que possam prejudicar a absorção desse mineral.

Cuidando melhor da sua glândula paratireoide

Para manter a saúde da glândula paratireoide e prevenir complicações, é importante adotar hábitos saudáveis no dia a dia. 

Isso inclui uma alimentação balanceada, rica em cálcio e vitamina D, prática regular de exercícios físicos – lembre-se: qualquer exercício é melhor do que nenhum! – controle do estresse e acompanhamento médico regular.

Se você apresentar sintomas como fadiga, fraqueza muscular, dor óssea ou qualquer outro sintoma relacionado à glândula paratireoide, não hesite em procurar um médico especialista

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem fazer toda a diferença na sua qualidade de vida, combinado?

Para finalizar 

Agora que você já sabe tudo sobre a glândula paratireoide, compartilhe essa informação com quem também precisa saber. 

Você pode copiar e enviar o link para a pessoa ou clicar em qualquer um dos botões abaixo, de compartilhamento nas redes sociais Facebook, X (antigo Twitter) e Linkedin. 

É fácil e rápido!

Não deixe de marcar a sua consulta comigo se tiver mais dúvidas e/ou quiser tratar questões relacionadas à obesidade, diabetes, menopausa, tireoide, entre outras. 

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Eu espero você, combinado? 

Ah! E eu também atendo online!

Muito obrigada pela leitura até aqui e até o próximo post!