O que é e para que serve a glândula paratireoide
Se você já ouviu falar da glândula paratireoide, mas ainda não entende muito bem o que ela faz no seu corpo e para que serve, não se preocupe!
Hoje é o seu dia de sorte!
No post de hoje, eu vou explicar tudo de forma simples e bem fácil de entender.
Para conferir, é só continuar a leitura!
Entendendo a função da glândula paratireoide no nosso corpo
A glândula paratireoide é uma pequena glândula do tamanho de uma lentilha localizada na região do pescoço, atrás da glândula tireoide.
Apesar do nome parecido e da proximidade com a glândula, ela não tem relação direta com a tireoide, mas desempenha um papel fundamental no equilíbrio dos níveis de cálcio, fósforo e vitamina D no nosso organismo.
No total, são quatro delas.
Sua principal função é produzir o hormônio paratireoideo (PTH), também conhecido como paratormônio, que atua estimulando a liberação de cálcio dos ossos para o sangue, reduzindo a quantidade de cálcio eliminada pela urina e aumentando a absorção de cálcio no intestino.
Isso é essencial para manter a saúde dos ossos, músculos, nervos e coração.
Você já conhecia?
Principais complicações que podem acometer a sua glândula paratireoide
Quando a glândula paratireoide não funciona corretamente, podem ocorrer diversas complicações.
Hiperparatireoidismo
Uma das condições mais comuns é a hiperparatireoidismo, que ocorre quando a glândula produz excesso de PTH.
Dizemos, assim, que temos uma condição de paratormônio alto, o que pode levar a um aumento nos níveis de cálcio no sangue e a uma diminuição do fósforo por lá, causando sintomas como fadiga, fraqueza muscular, dor óssea, sede excessiva, dor abdominal, pedras nos rins e até problemas cardíacos.
O hiperparatireoidismo pode levar a osteopenia e osteoporose.
O hiperparatireoidismo pode se manifestar de diferentes formas, sendo classificado em primário, secundário e terciário, dependendo das suas causas e características.
No hiperparatireoidismo primário, a disfunção ocorre diretamente nas glândulas paratireoides.
Já no hiperparatireoidismo secundário, a disfunção das glândulas paratireoides é uma resposta a uma condição subjacente. Isso pode ocorrer devido à deficiência de vitamina D ou cálcio, como após uma cirurgia bariátrica, onde a absorção desses nutrientes é reduzida.
Por fim, no hiperparatireoidismo terciário, as glândulas paratireoides tornam-se hiperativas devido a uma condição subjacente crônica, como insuficiência renal.
Nesse caso, as paratireoides continuam a produzir PTH excessivo mesmo após a correção da condição original.
Essas diferentes formas de hiperparatireoidismo têm causas distintas e podem exigir abordagens de tratamento específicas, sendo importante a avaliação médica adequada para determinar a melhor estratégia de manejo para cada caso.
Hipoparatireoidismo
Por outro lado, o hipoparatireoidismo é uma condição em que a glândula paratireoide produz muito pouco PTH (paratormônio).
Isso pode resultar em níveis baixos de cálcio no sangue (hipocalcemia), causando sintomas como formigamento nas mãos e pés, cãibras musculares, convulsões e até mesmo arritmias cardíacas.
Também pode levar a níveis altos de fósforo no sangue (hiperfosfatemia).
Como tratar as complicações da glândula paratireoide
O tratamento para as complicações da glândula paratireoide depende do diagnóstico feito pelo médico especialista.
No caso do hiperparatireoidismo, o tratamento pode incluir monitoramento dos níveis de cálcio no sangue, medicamentos para controlar os sintomas e, em casos mais graves, cirurgia para remover parte ou toda a glândula paratireoide.
Já no hipoparatireoidismo, o tratamento geralmente envolve suplementação de cálcio e vitamina D para corrigir os níveis baixos desses nutrientes no sangue.
Além disso, é importante seguir uma dieta rica em cálcio e evitar alimentos que possam prejudicar a absorção desse mineral.
Cuidando melhor da sua glândula paratireoide
Para manter a saúde da glândula paratireoide e prevenir complicações, é importante adotar hábitos saudáveis no dia a dia.
Isso inclui uma alimentação balanceada, rica em cálcio e vitamina D, prática regular de exercícios físicos – lembre-se: qualquer exercício é melhor do que nenhum! – controle do estresse e acompanhamento médico regular.
Se você apresentar sintomas como fadiga, fraqueza muscular, dor óssea ou qualquer outro sintoma relacionado à glândula paratireoide, não hesite em procurar um médico especialista.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem fazer toda a diferença na sua qualidade de vida, combinado?
Para finalizar
Agora que você já sabe tudo sobre a glândula paratireoide, compartilhe essa informação com quem também precisa saber.
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Muito obrigada pela leitura até aqui e até o próximo post!