Privação do sono: o que é e os principais impactos para a saúde

Privação do sono: o que é e os principais impactos para a sua saúde


Ninguém gosta de ficar sem dormir, não é mesmo?

Além do cansaço extremo que uma noite em claro pode ocasionar, estar privado ou privada de sono pode trazer inúmeros outros problemas para a saúde do indivíduo.

Nem sempre, é importante pontuar, a pessoa fica sem dormir “porque quer”. 

Existem questões relacionadas à ansiedade, ao trabalho excessivo, à insônia e vários outros. 

É sobre este assunto que vamos falar no conteúdo de hoje!

O que é a privação do sono

A privação do sono acontece quando uma pessoa não tem o tempo de sono necessário para restaurar o seu corpo. 

Um adulto normal, por exemplo, necessita de 7 a 8 horas por noite para se manter bem e saudável. 

No entanto, o estilo de vida moderno, com longas horas de trabalho, uso excessivo de telas e estresse, frequentemente interferem na capacidade deste de ter um sono adequado.

É certo que talvez você já tenha ouvido falar de algumas pessoas – ou mesmo seja essa pessoa – que dizem que conseguem descansar em apenas 5 ou 6 horas por noite. 

Isto não é impossível e pode, sim, ocorrer. Tudo vai depender da pessoa, do seu histórico, idade, estilo de vida, entre outras características pessoais e individuais. 

Neste caso, mais do que a quantidade de horas dormidas, importa também a qualidade. Não adianta dormir 10 horas se o sono for um sono ruim. Vale mais dormir menos, mas melhor.

Principais efeitos da privação do sono

Não dormir o suficiente pode causar uma série de problemas já perceptíveis assim que acordamos, como falta de concentração, irritabilidade, fadiga, problemas de memória e os famosos bocejos. 

No entanto, os impactos a longo prazo são ainda mais preocupantes. 

A privação do sono crônica está ligada ao aumento do risco de várias condições de saúde graves.

Alterações nas funções cardiovasculares, como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, imunidade mais baixa, alterações de humor, dificuldades na comunicação e até mesmo transtornos mentais, como ansiedade e depressão, estão entre algumas destas condições.

Além disso, a privação do sono também pode agravar problemas metabólicos e hormonais, afetando diretamente condições como obesidade, diabetes e a menopausa.

Qual a relação com cada uma destas condições?

Obesidade

Estudos indicam que a privação do sono pode estar diretamente ligada ao aumento do peso corporal, por exemplo.

Isso porque ela interfere nos hormônios que regulam o nosso apetite, como a leptina e a grelina. 

A leptina é responsável por sinalizar quando estamos saciados, enquanto a grelina estimula a fome. 

Quando estamos privados de sono, a produção de grelina aumenta, ao mesmo tempo que os níveis de leptina diminuem, resultando em uma maior sensação de fome e maior propensão a comer em excesso, especialmente alimentos ricos em açúcar e gordura. 

Isso, somado à redução da energia disponível para atividades físicas, favorece o ganho de peso e a obesidade.

Colesterol

A privação do sono também afeta o metabolismo do colesterol e a regulação da glicose no sangue. 

Quando o sono é insuficiente, o corpo tende a processar mal os lipídios, o que pode levar a níveis elevados de colesterol LDL (o “mau” colesterol).

Desta maneira, este desequilíbrio também pode contribuir diretamente para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e as demais interferências já citadas anteriormente.

Diabetes

Já no diabetes, não dormir é ruim porque reduz a sensibilidade à insulina, e isso aumenta o risco de se desenvolver diabetes tipo 2. 

A insulina, como sabemos, é a responsável por regular os níveis de glicose no sangue. 

Quando o corpo não responde bem a ela, portanto, estes níveis podem se elevar de forma irregular e perigosa. 

Menopausa 

Por fim, na menopausa, muitas mulheres experimentam alterações hormonais que podem interferir nos seus sonos. 

Fogachos, suores noturnos ou alterações no humor podem ocorrer durante à noite na mulher, o que faz com que esta tenha maior dificuldade de pegar no sono ou mantê-lo constante por muitas horas. 

O sono inadequado também pode contribuir para o aumento do estresse e da irritabilidade, já comuns durante este período, e facilitar o ganho de peso, uma preocupação de muitas mulheres que estão na menopausa.

Tome nota: como melhorar a qualidade do sono

Para combater os efeitos negativos da privação do sono, é essencial adotar hábitos que favoreçam uma boa noite de descanso. 

Veja algumas dicas práticas:

  • Mantenha uma rotina regular de sono, dormindo e acordando na mesma hora, de preferência;
  • Crie um ambiente propício ao sono – quarto escuro e silencioso ajudam muito;
  • Evite o uso de telas por pelo menos uma hora antes de dormir;
  • Evite consumir cafeína, nicotina e álcool em excesso e principalmente antes de dormir;
  • Pratique atividades físicas regularmente – só não precisa treinar muito antes de ir pra cama, viu?

Para finalizar 

Agora que você já sabe tudo sobre privação do sono e os principais impactos para a sua saúde, compartilhe essa informação com quem também precisa saber. 

Você pode copiar e enviar o link para a pessoa ou clicar em qualquer um dos botões abaixo, de compartilhamento nas redes sociais Facebook, X (antigo Twitter) e Linkedin. 

É fácil e rápido!

Não deixe de marcar a sua consulta comigo se tiver mais dúvidas e/ou quiser tratar questões relacionadas à obesidade, diabetes, menopausa, tireoide, entre outras. 

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