O que é nefropatia e qual é a sua relação com o diabetes - Drª Flávia Tessarolo

O que é nefropatia e qual é a sua relação com o diabetes


No início de outubro, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) promoveu o evento “Diabetes, Fígado e Rim”, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Com o objetivo de debater esses dois importantes órgãos do nosso corpo e suas interações com o diabetes, o evento foi destinado a profissionais da saúde, como endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas e hepatologistas.

Pensando nisso, decidi trazer um assunto que também fala um pouco sobre o tema aqui no blog: a nefropatia. 

Você sabe o que é ela e qual a sua relação com o diabetes?

É o que vamos entender no post de hoje!

O que é nefropatia 

A nefropatia é o nome que se dá às patologias que ocorrem em nossos rins. 

Do grego néfros, “nefro”, na Medicina, se refere ao rim ou à “estrutura microscópica capaz de realizar todas as funções renais e que é a unidade funcional do rim”, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. 

Já o sufixo “patia” exprime a noção de doença ou sofrimento, de acordo com o mesmo dicionário, como a grande maioria das pessoas já sabe. 

Desta maneira, a nefropatia consiste em disfunções, lesões ou qualquer coisa que pode haver de errada no órgão, podendo resultar em outras complicações, por vezes silenciosas e assintomáticas. 

Leia também: Hipoglicemia: significado, sintomas e formas de tratamento

Os principais sintomas da nefropatia 

Sabe aquela dorzinha que pode vir nas costas ou nos próprios rins quando você fica muito tempo sem ir ao banheiro, segurando a urina?

Pode ser um sintoma de nefropatia – isto, é claro, quando ela apresenta sintomas. 

Além dessas dores, ardência ao urinar, vontade excessiva de fazer isso, presença de espuma ou sangue na urina, bem como febre, inchaço, falta de ar, náuseas e perda de apetite também podem ser revelados no paciente. 

Como a nefropatia se relaciona com o diabetes 

Ok, Dra. Flavia, mas como isso tem relação com diabetes?”, você pode estar se perguntando. 

Neste caso, nós temos o que chamamos de nefropatia diabética, onde os vasos e artérias dos rins passam a ter dificuldade no transporte do sangue até eles, podendo fazer com que se percam proteínas importantes, como a albumina, ao urinar.

Isso acontece, principalmente, com pacientes que possuem diabetes tipo 2, mas que não sabem do seu diagnóstico ou, até sabem, porém não fazem o tratamento adequado. 

Apesar de muitas vezes também silenciosa, além dos citados no tópico anterior, a nefropatia diabética pode trazer sintomas secundários como aumento da pressão arterial, que pode levar à insuficiência renal, e uremia, com altos níveis de ureia no sangue.

Portanto, na presença de qualquer um deles, procure um médico imediatamente. 

Descobrindo a nefropatia 

Qualquer tipo de nefropatia pode ser descoberta por exames de sangue e/ou urina, que podem avaliar os níveis de creatinina, ureia e albuminúria, respectivamente, entre outros.

No entanto, dependendo do caso, podem ser necessários outros tipos de exames, como ultrassonografia renal, tomografia computadorizada, e até mesmo biópsia, onde uma pequena amostra de tecido é retirada dos rins para uma análise mais detalhada.

Tratando a nefropatia 

Para a nefropatia diabética, o controle do diabetes, com o tratamento adequado, é um passo importante para evitar a progressão do problema. 

Além disso, existem medicações que protegem o rim no diabetes, reduzindo a perda de proteínas na urina e melhorando a filtração dos rins.

Caso a condição esteja mais agravada, podem ser recomendadas sessões de hemodiálise e até mesmo o transplante de um novo rim. 

Já para as demais nefropatias, além dessas opções, podem ser recomendados, como forma de tratamento, diuréticos, anticoagulantes e corticosteróides acompanhados de medicamentos imunossupressores.

Cada caso e paciente são únicos, portanto, a dica é sempre procurar por um médico especialista, como um endocrinologista e, principalmente, um nefrologista.

Somente eles saberão fazer o diagnóstico da forma correta, receitando um tratamento adequado. 

A prática de atividades físicas, mudanças na dieta e o controle do estresse, do tabagismo e do alcoolismo, como em qualquer outra patologia e condição crônica, também são sempre indicados, como vivo dizendo por aqui. 

Para finalizar 

Agora que você já sabe tudo sobre a nefropatia e a sua relação com o diabetes, compartilhe essa informação com quem também precisa saber. 

Você pode copiar e enviar o link para a pessoa ou clicar em qualquer um dos botões abaixo, de compartilhamento nas redes sociais Facebook, X (antigo Twitter) e Linkedin. 

É fácil e rápido!

Não deixe de marcar a sua consulta comigo se tiver mais dúvidas e/ou quiser tratar questões relacionadas à obesidade, diabetes, menopausa, tireoide, entre outras. 

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