O que dizem estudos recentes sobre a tirzepatida e a liraglutida

Proteção do coração e contra Alzheimer: o que dizem os estudos mais recentes sobre a tirzepatida e a liraglutida


A cada dia, surgem novos estudos a respeito da liraglutida e da tirzepatida, fármacos utilizados, inicialmente, para o tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade

Alguns deles, mais alarmantes. Já outros, aparentemente um respiro e uma nova forma de tratamento contra outras doenças. 

Pesquisas vêm sugerindo, por exemplo, que a liraglutida, que pertence à mesma classe de da semaglutida, presente no Ozempic, pode ser eficaz contra o Alzheimer. 

Já a tirzepatida, presente no Mounjaro e Zepbound, pode contribuir para a proteção do coração. 

É preciso ter calma antes de receitar os medicamentos em seu uso off label, ou seja, no seu uso para além da bula original. 

São muitos estudos e pesquisas que precisam acontecer antes disso. 

No entanto, estas “prévias” não devem ser ignoradas, pois, afinal, podem trazer mais saúde e bem-estar aos pacientes acometidos por essas outras doenças. 

Veja o que dizem cada uma delas!

Redução no declínio cognitivo

No primeiro estudo, realizado no Reino Unido, o que os cientistas perceberam foi que pessoas com doenças de Alzheimer, que utilizaram a liraglutida, tiveram uma redução no declínio cognitivo de 18% ao longo de um ano, em comparação aos que tomaram um placebo.

No total, foram analisadas 204 pessoas no estudo, segundo divulgação na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, ocorrida em julho, na Filadélfia (EUA).

Ele também descobriu que o medicamento estava associado a uma perda de volume 50% menor em várias áreas do cérebro, mas não cumpriu com o seu objetivo de mudança da taxa em que o cérebro metaboliza a glicose

Diminuição no risco de doenças cardiovasculares 

Já o segundo estudo, já na fase 3, durou 104 semanas e foi realizado com 731 participantes dos Estados Unidos, Argentina, Índia, Israel,  Brasil, China, México, Porto Rico, Taiwan e Rússia.

Chamada de SUMMIT, a pesquisa tinha, como objetivo, a avaliação da segurança e da eficácia da tirzepatida em adultos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp) e obesidade. 

Seus resultados mostraram que a molécula diminuiu em 38% o risco relativo de doenças cardiovasculares, além de sua dose máxima tolerada ter atingido uma pontuação de 24,8 na estimativa de eficácia para a melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca e limitações físicas. 

Tudo isso considerando, é claro, a comparação com os efeitos causados por um medicamento placebo. 

Até mesmo a melhoria na prática de exercícios físicos foi notada por estes resultados. 

Quais os próximos passos?

Como disse anteriormente, para que algo passe a ser receitado oficialmente pelos médicos, é preciso, antes, de ensaios maiores. 

Todos esses ensaios já estão em andamento e podem significar uma aprovação breve ou mais lenta, a depender do percurso, da aprovação das autoridades regulatórias, entre outros.

Continue ligado(a) aqui no blog para ter acesso a todas as novidades. 

Assim que divulgadas e os usos, autorizados, trarei aqui. 

Fique de olho! 

Para finalizar 

Agora que você já sabe tudo sobre os mais recentes estudos com a liraglutida e a tirzepatida, compartilhe essa informação com quem também precisa saber. 

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