Outubro Rosa: qual é a relação da obesidade e do diabetes com o câncer de mama?
Você sabia que condições crônicas, como o diabetes e a obesidade, podem afetar o risco, o tratamento e o prognóstico do câncer de mama?
Sim, elas podem!
No post de hoje, eu te conto um pouco mais sobre isso.
Acompanhe a leitura!
O Outubro Rosa: conhecendo a campanha
Antes de mergulharmos nas questões médicas, é essencial compreender o que é o Outubro Rosa e como essa campanha surgiu.
O Outubro Rosa é um movimento global de conscientização sobre o câncer de mama, que visa educar as pessoas sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz desta doença.
Essa campanha teve início nos Estados Unidos, quando vários estados se uniram para realizar ações sobre o câncer de mama.
Após a aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro foi oficialmente designado como o “Mês Nacional de Prevenção do Câncer de Mama“. Já o símbolo icônico do Outubro Rosa, o laço rosa, foi introduzido pela Fundação Susan G. Komen for the Cure na década de 1990.
No Brasil, o primeiro ato relacionado ao Outubro Rosa aconteceu em 2002, quando o monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, popularmente conhecido como Obelisco do Ibirapuera, foi iluminado com a cor rosa.
Desde então, vários pontos turísticos mudam sua iluminação para rosa em prol da campanha, incluindo o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Dados sobre o câncer de mama no Brasil
Agora que você compreende a importância do Outubro Rosa, vamos explorar dados específicos sobre o câncer de mama aqui no Brasil.
Em nosso país, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais afeta a população feminina, contabilizando 10,5% de todos os diagnósticos de câncer registrados no país, só perdendo para o câncer de pele não melanoma.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, são estimados 11,84 óbitos pela doença a cada 100 mil mulheres. Para este ano, aliás, são projetados cerca de 73.610 novos casos e, no mundo, a doença afeta 2,3 milhões de pessoas por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os números são alarmantes, mas a boa notícia é que o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura!
Por isso, a conscientização e a realização de exames regulares, como a mamografia, são cruciais para combater a doença.
Se você é mulher e tem mais de 40 anos, não deixe de fazê-la anualmente, combinado?
Como a obesidade e o diabetes se relacionam com o câncer de mama
Agora, chegando ao cerne do nosso conteúdo: afinal, qual é a relação entre obesidade, diabetes e câncer de mama?
Obesidade e câncer de mama
Falando primeiramente da obesidade, a doença pode influenciar o câncer de mama de várias maneiras.
Uma delas é pelo aumento na produção de estrogênio pelos tecidos adiposos. O estrogênio é um dos principais hormônios femininos, como sabemos, e estimula o crescimento das células mamárias.
Quando ele está em excesso, logo, pode aumentar o risco de câncer de mama nas mulheres.
Além disso, a obesidade está associada a uma inflamação crônica de baixo grau no corpo, o que também pode contribuir para o desenvolvimento do câncer.
As células de gordura em excesso produzem substâncias inflamatórias que podem promover mutações genéticas e o crescimento desordenado de células cancerígenas.
Leia também: Câncer de mama e reposição hormonal: o que você precisa saber
Diabetes e câncer
Já quando falamos de diabetes, uma condição crônica que afeta a forma como o corpo regula os níveis de açúcar no sangue, falamos sobre o tipo 2, em particular, que os estudos mostram que está associado a um maior risco de câncer de mama.
Uma das razões para essa associação é a ligação entre a resistência à insulina, comum em pessoas com diabetes tipo 2, e o câncer de mama.
A insulina é um hormônio que regula o açúcar no sangue, mas também tem a capacidade de estimular o crescimento celular. Quando há resistência à insulina, o corpo produz mais insulina, o que pode criar um ambiente favorável ao crescimento descontrolado de células cancerígenas.
Além disso, pessoas com diabetes podem ter níveis mais elevados de glicose no sangue, o que pode fornecer energia adicional às células tumorais, promovendo seu crescimento.
Faz sentido para você?
Como lidar com essas condições e reduzir os riscos
Agora, a pergunta que todas nós fazemos é: o que podemos fazer para reduzir o risco de câncer de mama quando estamos lidando com obesidade ou diabetes?
Primeiramente, é essencial adotar um estilo de vida saudável, como vivo falando nos meus canais de comunicação.
Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, legumes, fibras e proteínas magras. Evitar o excesso de gorduras saturadas, açúcares e alimentos processados é fundamental nesse e em todos os casos.
Além disso, a prática regular de exercícios físicos pode ajudar a controlar o peso e melhorar a sensibilidade à insulina.
Atividades como caminhada, natação ou ioga podem ser ótimas opções! Mas é como sempre digo: qualquer exercício é melhor do que nenhum.
Você já pratica algum?
Se você tem diabetes, é crucial seguir o tratamento recomendado pelo seu médico, que pode incluir medicação, controle da glicemia e monitoramento regular.
A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama também não pode ser subestimada.
Realizar exames de mamografia regularmente, especialmente após os 40 anos, é uma das melhores maneiras de detectar a doença em estágios iniciais, quando as chances de cura são mais altas.
Para finalizar
Agora que você já sabe tudo sobre o Outubro Rosa, o câncer de mama e a sua relação com a obesidade e o diabetes, lembre-se de que a prevenção é sempre o melhor caminho, e você não está sozinha nessa jornada.
Converse com seu médico, cuide da sua saúde e compartilhe essa informação com as mulheres ao seu redor.
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É fácil e rápido!
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Eu espero você, combinado?
Ah! E eu também atendo online!
Muito obrigada pela leitura até aqui e até o próximo post!