Comer emocional: o seu prato reflete as suas emoções?
Você come as suas emoções? O que você coloca no prato é reflexo de ansiedade, tédio, tristeza, estresse, euforia ou alegria? O comer emocional, também chamado de apetite hedônico, é algo sério e que se tornou ainda mais frequente durante a pandemia.
É literalmente “comer as nossas emoções”. Afinal, não comemos apenas quando sentimos fome, quando nosso estômago começa a “roncar”. Comer dá prazer, isso é inegável. No entanto, é preciso refletir sobre até que ponto o simples ato de comer pode ser perigoso.
Como saber se tenho comer emocional?
Com base no que foi dito anteriormente, te convido a parar para pensar em algumas situações que podem ser frequentes no seu dia a dia.
Você está ansioso: procura um chocolate
Está alegre: procura um bolo confeitado…
Se você busca a comida como resultado de suas emoções, fique atento! Você pode estar desenvolvendo o comer emocional e buscando o conforto que necessita no alimento. É a chamada “comida conforto”.
Outros pontos que precisam ser analisados é:
Sua vida está girando em torno do comer relacionado a emoções?
O quanto de sua saúde física e emocional está comprometida por esse comportamento?
O excesso de calorias ingeridas nos episódios de comer emocional, muitas vezes levam a sobrepeso, obesidade e suas doenças associadas, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e aumento de colesterol e triglicérides.
Diante dessas situações, o médico precisa investigar o padrão alimentar daquela pessoa. Se existe comportamento de apetite hedônico, ele precisa ser adequadamente diagnosticado e tratado.
Mais um motivo que reforça a importância da individualização do tratamento da obesidade, não é mesmo? Por isso, não siga a dieta ou use o medicamento do amigo ou parente porque foi bom pra aquela pessoa.
Procure ajuda de um endocrinologista e siga o seu tratamento de forma adequada, sempre levando em consideração suas necessidades e particularidades. Comer emocional tem tratamento e você não precisa passar por isso sozinho.