Libre e diabetes: tudo o que você precisa saber

Libre e diabetes deveriam andar sempre juntos!

Sabe por quê?

A monitorização contínua da glicose através do sensor de glicose intersticial, o Libre, faz toda diferença na gestão e controle do diabetes, tanto no tipo 1, quanto no tipo 2.

Isso já foi comprovado em vários estudos.

O simples fato de monitorar a glicose pelo Libre reduz a hemoglobina glicada e internações pelo diabetes.

E isto vale tanto para o sensor em sua primeira versão, quanto na sua segunda e mais recente, fabricada pela Abbott, empresa global de cuidados para a saúde.

Neste conteúdo, inclusive, te conto sobre as principais diferenças entre cada uma delas!

Mas, voltando ao assunto do post de hoje, se você é usuário de Libre, esse texto traz dicas valiosas para você fazer o melhor uso do aparelho.

Continue a leitura e saiba mais!

1) Tome cuidado com portas e quinas de parede

Se você usa o sensor Libre para monitorar a glicose, sabe o quanto ele é prático, mas também sabe que ele precisa estar bem fixado para funcionar direitinho.

Por isso, um alerta importante: fique atento a batidas acidentais, especialmente em portas, batentes, quinas de parede ou móveis.

Esse cuidado vale ainda mais em momentos do dia a dia que parecem simples, como:

Se secar com a toalha após o banho
Colocar ou tirar a blusa
Vestir casacos mais justos
Se movimentar em espaços apertados

Essas situações podem acabar puxando ou descolando o sensor do seu braço – e aí, além do desconforto, você pode perder dados importantes do seu monitoramento de glicose ou até precisar de um novo sensor antes da hora.

2) Nunca passe mais de 8 horas sem fazer a leitura do sensor

Uma das grandes vantagens do sensor Libre 1 é que ele armazena a medida de sua glicose automaticamente a cada 15 minutos.

No Libre 2, é ainda melhor: a medição é feita automaticamente de minuto a minuto.

Mas tem um detalhe importante: em ambos os sensores, os dados só ficam armazenados por até 8 horas.

Assim, você pode acabar perdendo horas valiosas de monitoramento e, com isso, informações que poderiam ajudar (e muito!) na hora de ajustar seu tratamento com o endocrinologista.

Fique sempre de olho: quanto mais completa for sua leitura, melhor será o entendimento do seu perfil glicêmico!

3) Entenda a diferença da glicose medida no Libre e a capilar

Essa é uma dúvida super comum e também uma das que mais causam surpresa em quem começa a usar o sensor Libre.

Afinal, por que os valores do sensor às vezes não batem exatamente com os da ponta do dedo?

A resposta está no tipo de glicose que cada método mede:

Libre: mede a glicose intersticial, que está presente no líquido entre as células (o chamado fluido intersticial).
Glicemia capilar (a do “dedinho”): mede a glicose no sangue capilar, que circula em pequenos vasos logo abaixo da pele.

A diferença é sutil, mas importante: a glicose intersticial demora alguns minutos para refletir as mudanças da glicose no sangue.

Isso significa que, em momentos de variação rápida, como após uma refeição ou durante uma hipoglicemia, os valores podem ser um pouco diferentes.

Mas não se preocupe! Isso não significa que o Libre esteja errado!

Ele apenas mostra o valor com um pequeno “atraso” fisiológico.

Para a maioria das situações do dia a dia, ele é muito confiável e super útil para acompanhar tendências e padrões glicêmicos.

Continue no assunto: Quais são os sintomas da resistência à insulina?

4) Não se assuste com os resultados “falsamente baixos”

Os sensores do Libre 1 e 2 precisam de pelo menos 1 hora após a aplicação para serem “embebidos” de glicose.

Para as duas versões do sensor, nas primeiras 12h de uso, os resultados de glicose tendem a ficar “falsamente” baixos.

Não precisa se desesperar, viu?

Esses valores baixos nas primeiras horas geralmente não representam risco, desde que você esteja se sentindo bem e sem sintomas de hipo ou hiperglicemia.

Se estiver com sintomas, vale sempre confirmar com um teste capilar!

5) Não abra mão do aparelho de medir a glicose capilar

O sensor Libre facilita (e muito!) o controle da glicose no dia a dia.

Mas, mesmo com toda essa praticidade, isso não significa que o aparelhinho de glicemia capilar deva ser aposentado.

Em alguns momentos, ele ainda será seu aliado mais preciso.

Especialmente quando:

O Libre indicar hipoglicemia e você não estiver sentindo sintomas
Os valores do sensor parecerem muito diferentes do que você espera
Estiver nas primeiras 12 horas de uso de um novo sensor
Você sentir sintomas de hipo ou hiperglicemia e quiser confirmar rapidamente

A glicemia capilar, feita na ponta do dedo, ainda é considerada o “padrão ouro” para confirmar valores em situações críticas.

Por isso, não abra mão do seu glicosímetro: ele continua sendo uma ferramenta essencial no seu tratamento!

Uso do Libre não substitui acompanhamento médico

O Libre é uma ferramenta poderosa para ajudar no acompanhamento da glicose, facilitando o dia a dia, permitindo identificar padrões e tendências, e trazendo mais autonomia para o paciente.

Entretanto, como toda tecnologia, ele também tem suas particularidades.

Por isso, o seu uso não substitui a consulta e o acompanhamento regular com o seu médico endocrinologista, combinado?

Confira ainda: Saiba como substituir o açúcar sem perder o sabor

Para finalizar

Agora que você já sabe tudo sobre como fazer o melhor uso do sensor de glicose Libre, mande esse conteúdo para quem também precisa saber.

Você pode copiar e enviar o link para a pessoa ou clicar em qualquer um dos botões abaixo, de compartilhamento nas redes sociais Facebook, X (antigo Twitter) e Linkedin.

É fácil e rápido!

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Eu espero você, combinado?

Ah! E eu também atendo online!