Hambúrguer e obesidade: entenda a relação
O dia 28 de maio é conhecido como o Dia Mundial do Hambúrguer, uma invenção do século XVII que ao longo dos anos ganhou “acessórios” apetitosos, como pão, queijo, bacon, molhos…
Além dos “acessórios” apetitosos, nos últimos 30 anos, houve um aumento do tamanho das porções, do conteúdo de sódio e das calorias de redes famosas de fast food americanas, como Burguer King e Mc Donald’s.
É o que mostra um estudo publicado recentemente no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, que comparou a comida em 10 restaurantes de fast food, dentre eles, Burguer King, Arby´s, McDonald´s e Wendy´s em 1986, 1991 e 2016.
Os resultados demonstraram três pontos importantes:
1- Calorias
O estudo apontou que, em média, os pratos principais tiveram um aumento de 30 calorias por década, ou seja, 90 calorias no total. As sobremesas foram as campeãs, pois apresentaram um aumento de 62 calorias por década.
2 – Tamanho das porções
O tamanho da porção dos sanduíches aumentou 13 gramas por década e as sobremesas aumentaram 72 gramas no total.
3 – Quantidade de sódio
Além das evidências já ditas, o estudo verificou um aumento no teor de sódio, principalmente nas entradas.
Uma notícia preocupante diante do cenário de pandemia de uma doença crônica, que aumenta a incidência de varias outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, câncer, além de ser um dos fatores de risco de gravidade da COVID-19: a OBESIDADE.
Que nesse Dia Mundial do Hambúrguer, tenhamos consciência que essa delícia e outros alimentos processados e ultraprocessados, devem ser a EXCEÇÃO e não a regra na nossa rotina alimentar.