4 distúrbios metabólicos mais atendidos no meu consultório
Ser médico é colocar em prática o amor ao próximo.
São mais de duas décadas de profissão dedicadas a fazer isso, a promover saúde e a ajudar pessoas em suas transformações pelas suas melhores versões.
Com todos esses anos de experiência e com todas as mudanças no Brasil e no mundo, acabei me especializando mais em algumas áreas e reparando na grande frequência com que estas traziam as pessoas ao meu consultório.
Assim, hoje, atendo quatro principais distúrbios metabólicos – e você pode ser o meu próximo ou a minha próxima paciente deles!
Veja quais são eles!
1) Obesidade
A obesidade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no organismo.
Esse excesso, que pode ser avaliado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), está associado ao aumento do risco de diversas doenças, incluindo as cardiovasculares.
O tratamento envolve, principalmente, mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, além de medicamentos anti-obesidade, quando indicados.
Em meu canal do YouTube, conto com uma playlist inteirinha dedicada ao assunto, com vídeos diversos sobre como evitar o reganho de peso, craving alimentar, entre outros.
2) Síndrome metabólica
A síndrome metabólica é uma combinação de vários distúrbios metabólicos juntos.
Também conhecida como síndrome de resistência à insulina, por sua, como o nome já adianta, resistência ao hormônio, ela traz grandes chances do paciente desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (derrame cerebral).
Fazem parte da síndrome metabólica o pré-diabetes e diabetes, como veremos à frente, aumento de triglicérides, redução do colesterol bom (HDL) e hipertensão arterial.
Seu tratamento inclui, a priori, redução de peso e um controle dessa resistência à insulina, mas cada caso deve ser avaliado de forma pessoal e individualizada.
3) Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é uma doença crônica e silenciosa que envolve 90% dos casos de diabetes.
Causada pela produção insuficiente ou dificuldade de ação da insulina no organismo, apresenta como fatores de predisposição ter pai, mãe e/ou irmão diabéticos, estar com sobrepeso ou obesidade, ter triglicérides elevados e HDL (colesterol bom) baixo, dentre outros.
Além do tratamento medicamentoso, dependendo do contexto do paciente, monitoramento da glicose, insulinoterapia, prática de atividades físicas, bom sono e consumo adequado de fibras são algumas das recomendações para quem possui a condição.
Leia também: Controle do diabetes tipo 2: confira as dicas e Quais são os novos critérios para diagnóstico do diabetes tipo 2?
4) Dislipidemia
A dislipidemia é uma condição caracterizada por níveis anormais de lipídios, ou seja, gorduras, no sangue, em especial colesterol e triglicerídeos.
As suas principais causas estão atreladas a fatores genéticos, ou seja, caso você tenha predisposição genética, isso pode aumentar o risco de dislipidemia, incluindo casos de histórico familiar de colesterol alto.
Uma alimentação ruim, com um consumo excessivo de gorduras saturadas e trans, muitos alimentos com sódio, açúcares simples e alimentos processados, também podem levar ao desenvolvimento da condição.
O melhor tratamento para a dislipidemia é o exercício físico regular e uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis.
Alguns medicamentos também podem ser indicados, como as estatinas ou os inibidores de absorção de colesterol.
Entretanto, como os demais distúrbios, essa recomendação deverá ser realizada por um médico especializado.
Entre em contato
Se você tem ou conhece alguém que tenha algum distúrbio metabólico citado neste post, não deixe de marcar a sua consulta comigo ou me indicar para esta pessoa.
Fale com a minha equipe pelas redes sociais no @draflaviatessarolo, pelo telefone (27) 3029-4243 ou pelo WhatsApp no número (27) 99954-3174.
Meu consultório fica na Rua das Palmeiras, 685, Sala 511, em Santa Lúcia, Vitória – ES. Atendimentos online também poderão ser realizados.
Espero você!